segunda-feira, 16 de novembro de 2009

DIAGNOSTICANDO A MENOPAUSA PRECOCE

Mulheres com o problema apresentam uma chance inferior a 10% de conceber naturalmente



Marcelly Neves

Embora mantenha uma estreita ligação a menopausa e o climatério correspondem a dois estágios diferentes na vida de qualquer mulher. A característica principal do climatério é o início do fim da função regular dos ovários. Essa etapa começa alguns anos antes da menopausa, onde os ovários paulatinamente diminuem sua produção de hormônios sexuais femininos, como o estrogênio. A menopausa precoce é o quadro clínico que se apresenta quando a mulher entra na menopausa antes dos 32 anos, ou seja, período em que ela fica um ano ou mais sem menstruar com sintomas específicos. A menopausa precoce não é um distúrbio hormonal, mas a falência ovariana em uma mulher jovem.

Causas do problema

A menopausa precoce pode ocorrer por vários fatores, como o histórico familiar, por exemplo. Há também fatores externos que podem antecipar a menopausa, como a remoção dos ovários ou de grande parte deles e os tratamentos contra o câncer, por exemplo. Porém, estes tratamentos não atingem apenas as células malignas, mas as que estão sadias também. Por isso, dentre outros efeitos colaterais, os tratamentos contra o câncer podem levar a uma falência prematura dos ovários. Existem ainda outros medicamentos que podem gerar a chamada menopausa química, que ocorre independentemente da idade da paciente. Um exemplo é o uso de um medicamento comumente indicado para casos de endometriose.

Diagnostico e sintomas da menopausa precoce

O exame físico é útil, seguidos por exames complementares, como o de dosagem hormonal e o ultra-som ovariano. Exames de sangue podem ser realizados para se investigar a presença de anticorpos que acarretam danos às glândulas endócrinas - exemplo de doenças auto-imunes. Para as mulheres com menos de 30 anos de idade, uma análise dos cromossomos é geralmente realizada.

-Ondas de calor que aparecem subitamente e duram de 5 a 30 minutos, acompanhadas de suor intenso e desconforto.

-Suores noturnos; Irregularidade menstrual o fluxo menstrual vai diminuindo progressivamente. - Diminuição da libido a vontade de praticar sexo sofre uma perceptível redução

- Incontinência urinária por perda de tônus da bexiga

- Dores de cabeça;

- Alterações na pele e nos cabelos- Insônia e cansaço- Perda de memória

- Aumento de peso

- Perda de força muscular

- Perda de massa óssea, com decorrente risco de osteoporose- Nervosismo, irritabilidade e alterações do humor

- Tensão, ansiedade- Depressão

Tratamento

Confirmado o diagnóstico, a regra para tratamento é a Terapia de Reposição Hormonal, a TRH. O uso da TRH é imprescindível nos casos de menopausa de origem cirúrgica ou provocada por quimioterapia, em virtude da intensidade destes sintomas. Além disto, a menopausa precoce é indicação precisa de Terapia de Reposição Hormonal, pois essas mulheres apresentam risco 4 x maior de desenvolver doenças cardíacas e 7 x maior de desenvolver osteoporose. Mais informações no site: http://www.guiademulher.com.br/

OS MALES DO CIGARRO

A saúde em primeiro lugar


Leonardo de Paula

O mau cheiro do namorado, a fumaça que incomoda o nariz, aquela ponta jogada pela janela do veículo, ou mesmo no próprio chão da calçada. O paredão está falando do cigarro mesmo. Será que alguma dessas atitudes já lhe incomodou, ou quem sabe lhe incomoda? Cinco fumantes foram entrevistados e contam quantos cigarros fumam por dia, e mais. Todos convivem no ambiente universitário. Entre eles estudantes, Janaina que trabalha na lanchonete e perdeu sua mãe acometida de enfisema pulmonar, e o dono da papelaria da universidade. Saiba ainda dos males do cigarro para sua saúde.

Leandro Costa de 23 anos fuma desde os 16. Ele está cursando o terceiro período de Cinema na universidade Estácio de Sá, campus Tom Jobim.

- Meu pai fumava. Eu fumo, acho que por hábito que adquiri. Via meu pai fazendo e eu acho legal. Nunca tentei parar de fumar. Fumo mais ou menos um maço de cigarros por dia – afirmou Leandro.

Aos 24 anos, Janaina Evaristo Varela, funcionária de uma lanchonete na universidade, fuma há dez anos. Iniciou com o cigarro devido a incentivos dos colegas. Seu pai fuma e sua mãe fumava, isto mesmo fumava, pois faleceu de uma doença causada pelo próprio cigarro, o enfisema pulmonar.

- Da muita vontade de fumar mesmo. Fumo uns dez cigarros por dia. Eu nunca tentei parar de fumar, eu não consigo, é mais forte do que eu. É muito difícil parar de fumar, muito mesmo – comentou Janaina.

Estudante de Produção Fonográfica, Rodolfo Jordano está no quinto período. Ele fuma há cinco anos e está com 21. Iniciou para se entrosar com as pessoas e se acha um viciado. Seus pais não fumam.

- Nem meu pai nem minha mãe fumam. Eu parei de fumar por seis meses e voltei ano passado. Fumo aproximadamente dez cigarros por dia – falou Rodolfo.

Cursando o nono período de Direito, Daniele Evangelista tem 31 anos e fuma desde os 15. Sua mãe fuma já o pai não. Ela fuma 20 cigarros por dia em média.

- Fumo para tirar o stress. Eu já parei de fumar, fiquei quatro meses sem fumar, mas aí eu não agüentei. Ou eu voltava a fumar ou eu ia morrer de tanto stress – disse Daniele.

Dono da papelaria da universidade, Talvones Terra, de 57 anos, fuma há 40 anos. Seu pai fumava sua avó também, e para ele isto o influenciou um pouco. Tentou parar com o mau hábito, e chegou a ficar oito meses sem fumar, quando teve um problema de saúde, e fez uma cirurgia. Parou por precaução médica, mas voltou novamente.

- Fumo em média 20 cigarros por dia, mas já cheguei a fumar 60, três maços por dia. Diminuí pensando na idade. Você vai adquirindo mais experiência, mais juízo. Quando você tem certa idade, fica mais maduro, tem mais consciência do que é certo, do que é errado, do que faz bem e do que faz mal – concluiu Talvones.

Como você pode conferir, a maioria dos os entrevistados fuma em média 20 cigarros por dia, ou seja, o que equivalente a um maço de cigarros. Como Janaina Evaristo Varela mesmo disse que sua mão morreu de enfisema pulmonar, pode-se afirmar que o cigarro não é um amigo do homem, mas sim um inimigo. Inimigo este mortal. De acordo com o blog antitabaco, saiba os males que o fumo pode causar a saúde:

Perda de cabelo: O fumo exerce uma contração nos pequenos vasos sanguíneos do couro cabeludo, que consequentemente, provoca uma falta progressiva de oxigênio, que enfraquece os folículos capilares.

Catarata: O fumo piora a visão. Quem fuma mais de um maço por dia possui o dobro de probabilidade de desenvolver catarata, que em longo prazo pode causar cegueira.

Rugas e envelhecimento da pele: Fumar causa envelhecimento precoce da pele, devido ao esgotamento das proteínas responsáveis pela elasticidade da pele. Principalmente no rosto.

Câncer (Cancro de pele): Aumenta a probabilidade de morrer de câncer.

Perda de audição: Os fumantes possuem a probabilidade de perder aproximadamente 15 anos mais cedo a audição, do que os não fumantes.

Cárie nos dentes: Os químicos nocivos do cigarro se acumulam na placa dentária, amarelando os dentes e contribuindo em alta escala a presença de cáries.

Doenças pulmonares: Há um elevado número de mortes entre os fumantes por doenças pulmonares e pelo câncer, através do cancro do pulmão. Entre as doenças estão o enfisema e bronquites crônicas.

Existem outros males que o cigarro pode causar, foram citados apenas alguns deles. Contudo isto não é o fim, pare de fumar antes que alguma destas doenças lhe atinja. Caso você queira ajuda acesse o site www.queroparardefumar.com.br, e sigas as dicas. Nunca é tarde para parar.

sábado, 31 de outubro de 2009

PRODUTORES DE EVENTOS DÃO PALESTRA NA ESTÁCIO


Crédito das fotos: Genilson Araújo


Com grande experiência na área, Aline Macedo, da Firjan, e Luciano Lucas, da coca-cola, contaram como são os bastidores dos grandes eventos



Genilson Araújo - Editor-Chefe



Organizar um evento não é nada fácil. Principalmente se for um grande evento. Além de gerenciar muitas pessoas, há questões burocráticas, equipamentos, transporte e a logística, sem falar em um número infindável de pequenos ou grandes problemas que surgem antes, durante ou depois. Para dar uma ideia de como é organizar um evento, a Estácio recebeu dois experientes profissionais da área: Aline Macedo, analista de marketing da Firjan, responsável pela produção executiva do Rio Fashion Week e Luciano Lucas, gerente de ativação da Burn, marca de energético da Coca Cola. Os dois vieram a convite da turma que cursa a disciplina Técnicas de Organização de Eventos (matéria de oitavo período), da professora Mônica Ximenes.


Em duas horas, tanto Aline quanto Luciano explicaram de forma didática o passo a passo para se organizar um grande evento. Os dois deram ênfase na disciplina, na organização e explicaram que trabalhar dentro do prazo de um prazo pré-estabelecido é fundamental. Para Aline, antes de tudo isso, é preciso definir o conceito que vai ser dardo ao evento. A emoção, segundo ela, conta, mas trabalhar de forma racional também é importante. “Não adianta forçar a emoção nas pessoas, pois ela, nessa situação, é passageira”, frisou Aline. Para Luciano, respeitar os prazos, saber dizer não nas horas certas, e não deixar para cima da hora o que deve ser feito são fundamentais. “Muitas vezes, um dos desafios é você explicar ao cliente o quanto é importante dar ao evento uma determinada cara”, salientou Luciano. Ele costuma explicar de forma bem didática o perfil do evento à clientela. Em certa ocasião, ele chegou a viajar com um grupo para apresentar em grandes eventos internacionais a dinâmica do processo de produção. A palestra, que contou com exibição de imagens, agradou e muito aos alunos. Através da experiência desses dois profissionais, eles puderam aprender muito sobre os bastidores de um evento bem organizado.

SEMANA DA COMUNICAÇÃO

DETERMINADOS, INTELIGENTES E VITORIOSOS

Patrícia Ribeiro e André Ignácio venceram a timidez e o nervosismo e deram um show no último painel da Semana de Comunicação

Wallace Carvalho

Superação. Foi este o mote dos convidados no último ciclo de palestras que encerrou a Semana de Comunicação 2009 com chave de ouro. Tino Júnior falou sobre como ele conseguiu se destacar com um programa de rádio durante as madrugadas, Aline Brandão contou sobre sua dificuldade em lidar com o público, mesmo sendo uma assessora de imprensa. Já Patrícia Ribeiro e André Ignácio brincaram com o nervosismo da primeira palestra e acabaram prendendo a atenção do público, que ficou no auditório do campus Tom Jobim durante quase duas horas e meia.

O último ciclo de palestras foi aberto pela assessora de imprensa da Secretária Municipal de Saúde, Patrícia Ribeiro. Ela começou contando que escolheu ser jornalista aos 45 minutos do segundo tempo. “Eu nunca sonhei ser jornalista desde pequena. Eu precisava tomar uma decisão, mas não gostava de bichos, nem de sangue, nada. Gostava de esporte. Aí minha mãe falou: Porque você não faz jornalismo.”, lembra. E foi do amor incondicional ao Vasco da Gama que nasceu uma profissional competente e talentosa. Mas quem pensa que o caminho foi fácil, engana-se. Muito tímida, Patrícia teve uma crise existencial e pensou em desistir da carreira: “Com 15 dias de faculdade, eu cheguei em casa chorando e pedi pra minha mãe para trancar meu curso. Eu não me imaginava falando em público. Mas aos poucos fui me adaptando”. Decidida a enfrentar sua timidez, Patrícia começou a colaborar na Rádio Estação, laboratório de radiojornalismo da Estácio, onde criou o programa Estação do Esporte. “Eu e uma amiga fazíamos o programa na raça, porque no começo a rádio era muito pequena e nós não tínhamos muitos recursos. E eu fico muito feliz de saber que nove anos depois esse programa ainda está no ar com uma nova formação.”, conta a ex-aluna. O Estação do Esporte, programa que está no ar há nove anos, foi o passaporte para o seu primeiro estágio. “Depois disso, eu fui estagiar na Federação de Atletismo, mas não ganhava um real pelo meu trabalho. No entanto, foi um aprendizado muito grande. Até porque foi lá que eu descobri a assessoria que hoje é o meu ofício.”

Patrícia disse ainda que nessa profissão, além de talento e força de vontade, é preciso ter sorte. “Eu fiz a prova de estágio da Prefeitura que eram para duas vagas, mas eu fiquei em terceiro. Fiquei arrasada, achei que eu não fosse conseguir mais nada. Só que uma das pessoas que tinham passado na prova desistiu e eu entrei.”, conta. Depois de formada, uma amiga a indicou para trabalhar em uma agência de assessoria. Lá, Patrícia descobriu uma nova forma de trabalho, o homme-office. “Eu passei a trabalhar de casa. O que é muito cômodo, mas também é mais difícil. Porque você precisa ter uma disciplina muito grande para não desviar o foco do trabalho.”, revela. Até que surgiu o convite para voltar trabalhar na Prefeitura. “Eu fui chamada no final da gestão do César Maia. Ou seja, eu só tinha quatro meses de emprego garantido. Mas eu arrisquei. A minha empresa anterior me fez uma nova proposta pra conciliar com a Prefeitura e eu sobrevivi à mudança de gestão.” Atualmente, além de trabalhar na Secretária Municipal de Saúde, Patrícia presta serviço para uma agência de assessoria, está montando seu próprio escritório onde atende a clientes privados e continua tímida. “Eu vou ficar nervosa sempre, já me acostumei com isso Mas não posso deixar que isso seja mais forte que eu. Esse monstro não vai me vencer.”, confessa.

Nervosismo, aliás, foi o grande obstáculo a ser enfrentado por André Ignácio. O último palestrante da noite chegou a parar sua apresentação para desabafar: “Eu estou realmente muito nervoso, vocês não fazem idéia.”, revelou. Mas isso foi um pequeno detalhe, perto dos conselhos importantíssimos que ele deu aos alunos presentes. André é dono da agência de publicidade digital Skidun, que em um ano de vida já conta com clientes super conceituados no mercado como a TV Globo, a Petrobras e o Ponto Frio. Assim como Patrícia, ele ressaltou a importância de se arriscar nessa profissão. “Eu trabalhava na Rede Globo, era tudo o que eu queria. Mas senti a necessidade de tocar o meu próprio negócio, juntei dinheiro com um sócio, pedi demissão e fui atrás. Hoje a Globo é uma das minhas clientes.”, conta.

Antes de chegar a Globo, André estagiou em sete empresas. “Meu primeiro estágio eu consegui com 15 dias de faculdade.”, diz o publicitário. Ele falou ainda da importância de construir um portfólio durante o período da faculdade e de estagiar em todos os lugares que puder, mesmo que não compense financeiramente. “Mais importante que o salário, são os contatos que a gente faz durante a nossa jornada. Eu consegui um estágio na globo.com, mas não fui efetivado. Depois de formado, a minha antiga chefe foi pra Rede Globo e lembrou de mim, me chamando para trabalhar com ela.”, conta. Segundo ele, o sucesso da sua empresa deve-se em parte pela rede de contatos que ele fez: “No começo, quem te dá crédito são seus amigos, o cara que estudou com você na faculdade ou um antigo chefe. Assim, você vai abrindo caminhos.”

André também deu uma aula sobre o que o mercado espera de profissionais, com dicas de currículo e até como se portar em uma entrevista. “Eu recebo 100 currículos por semana. E não tenho tempo de analisar um currículo de três páginas. Uma carta de apresentação bem feita pode ser o caminho.”, entrega André. Ele reclamou da falta de profissionais competentes no mercado: “Eu tenho vagas na minha agência, mas não encontro profissionais aptos para exercer tais funções. Essa foi uma das minhas maiores dificuldades nesse tempo em que estou comandando a empresa.”

André disse ainda que a Skidun está de portas abertas para os alunos da Estácio. “A minha agência está aberta para qualquer aluno que tenha força de vontade, goste de trabalhar e esteja a fim de montar seu portfólio.” Ao final da palestra, muito mais a vontade, André aconselhou que o público presente pensasse em como eles se imaginam daqui a 20 anos, daqui a 10 anos e há cinco anos. Porque é dessa forma que a gente acaba sabendo quais os nossos planos para amanhã. Patrícia Ribeiro e André Ignácio mostraram que timidez e nervosismo são meros detalhes quando se é inteligente e há coisas boas para falar.

SEMANA DA COMUNICAÇÃO


ENCERRAMENTO DA SEMANA DA COMUNICAÇÃO TEM AUDITÓRIO LOTADO


Última noite do evento teve a presença de ex-alunos como Tino Júnior, Patrícia Ribeiro, Aline Brandão e André Ignácio


Louise Duarte

Tino Junior fez da palestra uma extensão do seu programa de rádio. O ex-aluno da Estácio - e hoje locutor da Beat 98 da Rádio Globo – contou durante a palestra como começou sua carreira e como a Estácio o ajudou a alcançar vôos maiores em direção ao sucesso. Irreverente, Tino fez piadas com a platéia, palestrantes e mediadores enquanto relatava sua trajetória. Falou sobre seu primeiro contato com o veículo rádio em Portugal, onde morou por um tempo antes de voltar para o Brasil, disse que nunca fez estágio ou concurso público, até passar em um teste para a rádio cidade FM 105, que na época fazia parte do Sistema JB de Rádio. Ele relatou que teve que batalhar bastante para conseguir o emprego de seus sonhos. O locutor já passou por rádios super conceituadas no mercado, como a FM o Dia e MPB FM. Nos tempos da MPB ele lembrou que adotava um tom mais austero. Fazia textos e se sentia um Willian Bonner em alguns momentos com a leitura dos textos jornalísticos. Na FM O Dia, ele começou a trabalhar durante a madrugada onde estimulava os ouvintes a entrarem no portal da voz. Devido ao sucesso do programa, foi contratado para integrar a equipe do Sistema Globo de Rádio, onde é colega de profissão do professor da Estácio Genilson Araujo, a quem reverenciou como seu grande mestre. “Eu fui aluno do Genílson e hoje eu sou colega de trabalho dele. Vocês têm noção do que é isso? O cara é o melhor repórter aéreo do Brasil. Dividir o microfone com ele é uma honra muito grande.”


Tino deu dicas aos estudantes que estavam na platéia. Falou sobre a importância dos alunos terem visão e estarem antenados com a evolução dos meios de comunicação. O locutor também ressaltou a importância da convergência de mídias: “Eu não acredito que a Internet vá acabar com a televisão que não acabou com o rádio. Tudo vai ter tem sempre o seu espaço. Acho que esses veículos vão interagir entre si. E nessa interação ninguém sai perdendo, é um somatório.” No final Tino deixou uma mensagem para aos alunos da universidade: “Estudar na Estácio é bacana, pois você fica com uma bagagem interessante e os profissionais são de alto nível. Aproveitem.”


Aline Brandão, ex-aluna de Jornalismo da Estácio e hoje assessora de imprensa da SPS Comunicação, falou também sobre sua jornada, já que ela sempre foi muito tímida e não tinha certeza se comunicação era a sua área. Aline contou que fez duas faculdades ao mesmo tempo, a de Jornalismo e de Ciências Sociais, e, enquanto estava no segundo ano de Jornalismo, começou a fazer pesquisas e a experimentar o ritmo de uma redação , após conseguir estágio em um jornal de Turismo. Ela fez um ano de estágio na SPS antes de ser contratada. Depois, passou a coordenar os estagiários nessa mesma empresa. Aline deu dicas aos alunos da Estácio, dizendo que o estudante de comunicação tem que saber se comunicar: ”Vocês tem que saber traduzir o que está acontecendo no mundo. É muito importante estar antenado. Usar as redes sociais, nem que seja só profissionalmente porque é muito importante.”


Para ela, o profissional de comunicação não pode viver sem as mídias sociais. Além disso, tudo é importante formar uma bagagem cultural, saber o que está rolando em todas as áreas. Para Aline, o jornalista tem que ser versátil.

SEMANA DA COMUNICAÇÃO







Crédito das fotos: Genilson Araújo

SER COLABORADOR ACADÊMICO É UM DIFERENCIAL NO MERCADO DE TRABALHO

Ex-alunos da Estácio ressaltam a importância de colaborar nos laboratórios acadêmicos

Genilson Araújo - Redator-Chefe

A manhã de quinta-feira foi dedicada exclusivamente ao jornalismo na Semana de Comunicação no Tom Jobim. Quatro profissionais formados pela Estácio contaram como foi a vida na faculdade, o início da carreira como estagiários e a vida de profissional. Lysandro Kapillo (Caldeirão do Huck), Clarissa Lopes (Caldeirão do Huck), Patrícia Cupelo (TV Globo e Estácio) e Rafael Rocha (Estácio) foram os convidados. Em mais de duas horas (a palestra acabou quando falta pouco para uma da tarde) os jornalistas falaram da seriedade com que levaram a vida acadêmica, da preocupação em participar das atividades nos laboratórios e de como isso foi importante para o ingresso na carreira.

Lysandro salientou que desde os primeiros períodos sempre se preocupou em aliar o que aprendia na sala de aula com a prática no laboratório. Para isso, não mediu sacrifício em participar das atividades no campus, principalmente na TV. A partir daí, por intermediação da professora Regina Varella, surgiu uma oportunidade na TV Globo em um Reality Show. “Era uma pauleira. Acordava cedo, ia para o Projac e na volta, já no final do dia, passava bem em frente de casa, mas não parava. Ia para a faculdade onde ficava até a última aula. Era muito cansativo, mas valeu a pena”, salientou Lysandro, que hoje é autor e redator do Caldeirão.

A história de Clarissa é muito parecida. Hoje redatora no mesmo programa (onde é responsável pelo quadro Lar Doce Lar), ela frisou que é muito importante se entregar às oportunidades que surgem. “Cheguei a conclusão, aos 19 anos de idade, que o momento deveria ser de dedicação total. Eu tinha tempo e decidi encarar. Foi preciso em alguns momentos ter cara de pau para descolar alguns estágios”, declarou a profissional, que se formou pelo Campus Rebouças.


A jornalista Patrícia Cupelo, professora da Estácio e que atua também no CEDOC da TV Globo. Também teve trajetória parecida. Muita "ralação" e disposição para levar em frente uma carreira ainda pensada na infância, quando filmava festas de aniversário para ganhar uns trocados. “Sempre gostei de TV. Na faculdade, sempre procurei atuar nessa área, mesmo quando escrevia para o impresso. As oportunidades surgem quando as pessoas ao seu redor notam que você está determinada”, relatou Patrícia Cupelo, uma apaixonada por TV. Ela leciona na Estácio, tanto na graduação quanto no Politécnico. Patrícia lembrou com saudosismo os tempos de estagiária na Estácio Rebouças, até que foi contratada como cinegrafista. “Participei como pioneira da montagem da Rádio Estação e da TV Estácio. Fio um período muito legal”, lembrou.

O jornalista Rafael Rocha é homem da teoria. Formado pelo Campus Rebouças, sempre teve apreço pelos teóricos da comunicação. A tal ponto que os próprios professores da área passaram a observar aquele aluno sempre estudioso e atento às aulas. “Foi difícil no início porque tinha que conciliar aquilo que gostava com a necessidade de trabalhar para sobreviver. Mas consegui. Vejo que atualmente, muitos alunos vêm à faculdade, ficam por um tempo mínimo e deixam de aprender muita coisa nos laboratórios. É preciso que o aluno faça também a sua parte”, frisou o jornalista. “Quando você tem interesse e apreço pelo que faz sempre desperta a atenção dos professores. A oportunidade de dar aula aqui na Estácio surgiu dessa maneira para mim”, salientou Rafael Rocha.

SEMANA DA COMUNICAÇÃO

Mercado de trabalho em foco


Segundo dia do evento conta palestras e oficinia de portfólio



Julianna Prado


Na semana da comunicação, no painel da manhã de quarta-feira dia 28 de outubro, na Universidade Estácio de Sá – Campus Tom Jobim, tivemos a participação dos seguintes palestrantes: professora Marisa Toste, professor Mauro Madruga e Eliseu Caetano repórter da Tv Brasil.


Durante a palestra, os profissionais de comunicação falaram sobre o início da carreira e como foi o início ao mercado de trabalho. A professora Marisa Toste, foi uma das primeiras alunas de publicidade da Faculdade Estácio de Sá, e atualmente é professora da casa. Trabalhou na Editora Abril e na MPM.Já o repórter da Tv Brasil, Eliseu Caetano, se formou pela Estácio de Sá, ainda este ano e teve como seu paraninfo o professor Genílson Araújo.


Eliseu começou a estagiar no seu primeiro período de faculdade na Rede Tv. Desde então, não parou mais de trabalhar e hoje é o repórter do programa Repórter Rio que passa ao meio-dia na Tv Brasil. O professor Mauro Madruga, também foi aluno da Estácio de Sá, cursando a faculdade de publicidade e conseguiu seu primeiro emprego de redator na WBrasil. Ganhou prêmios e depois ocupou o cargo de diretor de criação e marketing.


Atualmente, Mauro Madruga dá aulas na Estácio de Sá, trabalha na Unimed, dirigindo uma área de marketing com doze funcionários e é diretor da ABA (Associação Brasileira de Anuciantes). Durante sua palestra falou sobre a comunicação integrada nas empresas.


Na parte da tarde, aconteceu a Oficina Portfólio com o professor Daniel Pels. Nesta oficina o professor ensinou para os alunos o que é um portfólio (reunião dos melhores trabalhos), como deve ser feito, para que serve, e apresentou sites para que os alunos possam acessar informações, fotos e vídeos necessários para realizar um portfólio.